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Primeiro bairro construído através de impressão 3D

  • diariosdeobra
  • 10 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

São casas pequenas, de 46 m², divididas em dois quartos, uma sala de estar, banheiro e cozinha, além de uma varanda externa. Água e energia também estão inclusos. Além disso, elas são montadas para durar - especialmente no contexto de uma das regiões mais chuvosas do México.


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A grande diferença da iniciativa, criada em parceria com a startup americana Icon, é que, ao invés de métodos tradicionais de construção, o grosso do trabalho é feito por uma impressora de 10 metros de comprimento que monta a estrutura das casas usando mistura de concreto e instruções dadas por um software.


A instalação de portas, janelas e telhados, assim como a fundação destas casas, ainda é feita por mãos humanas - no caso, profissionais da região recrutados para a tarefa. Mas a mãozinha tech, segundo a ONG, oferece agilidade e "um salto quântico em acessibilidade". O processo de impressão das paredes dura apenas 24 horas. E uma vez pronto, o valor do domicílio é de 400 pesos mexicanos (ou 86 reais) ao mês, livres de juros, durante os primeiros sete anos.


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Localizado próximo do Golfo do México, Tabasco é um polo mexicano da indústria do óleo, mas também lar de uma grande população indígena que não necessariamente se beneficia da economia local. A ONG de construção calcula que a renda mensal média dos futuros moradores do bairro, selecionados junto ao governo local, não passa dos US$ 76,50 (ou R$ 315).




A New Story planeja concluir todas as 50 casas do conjunto em 2020. Ela também toca outros projetos similares no Haiti, Salvador e em outras áreas do México. Seu projeto em Tabasco ocorre um ano após a ONG ter sido a primeira instituição legalmente autorizada a construir uma casa 3D nos EUA. 


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Fonte GQ GLOBO


 
 
 

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